quarta-feira, maio 12, 2010

[5: Outra versão]

para MF

É na simetria
e na tijoleira dos pátios
ou na iluminada cal
que começa a poesia:

entre o azul e a pedra
da água; entre
a migração eluvial
e a nascente.

O resto é coisa
de geração nova
que confunde o verso
com a prosa.